LIBERTÁ chamas nos ollos tristes nas caras do METRO
nos que xa perderon o futuro e ganan o pan con sobresalto
na gran cidade nos tesos cumes i en todo o silencio preguntando.
Vélante os xóvenes
i os que saben da morte e xuntan inseguranza e desamparo.
Cando vexo un neno penso en ti
e si oio un bruído sin nome coido que ti chegas i acude todo o sangre.
Todo bruído sin nome é un agoiro.
***
Uxio Novoneyra (1930-1999)
Seoane do Courel - Galiza
*********************************
LIBERDADE chama nos olhos tristes nas caras do METRO
nos que já perderam o futuro e ganham o pão com sobressalto
na grande cidade nos firmes cumes e em todo o silêncio perguntando.
Velam-te os jovens
e os que sabem da morte e juntam insegurança e desamparo
Quando vejo uma criança penso em ti
e se ouço um ruído sem nome penso que chegas tu e acode todo o sangue.
Todo o ruído sem nome é um agoiro.
[trad: cas]
adelia prado(5)
adilia lopes(8)
al berto(6)
alba mendez(4)
anxos romeo(4)
augusto gil(4)
aurelino costa(11)
baldo ramos(6)
carlos vinagre(13)
daniel maia - pinto rodrigues(4)
fatima vale(10)
gastão cruz(5)
jaime rocha(5)
joana espain(10)
jose afonso(5)
jose regio(4)
maite dono(5)
manolo pipas(6)
maria lado(6)
mia couto(8)
miguel torga(4)
nuno judice(8)
olga novo(17)
pedro mexia(5)
pedro tamen(4)
sophia mello breyner andressen(7)
sylvia beirute(11)
tiago araujo(5)
yolanda castaño(10)
leitores amigos
leituras minhas
leituras interrompidas