O ritmo dos movimentos
o olhar soalheiro
É com ele que me alinho na marcha
com gigos ao alto das costas
Será talvez o que suspende a tecnologia
talhado para a prova dura
sob a erupção
Em exercício sensual
desgovernado assoma
à varanda das montanhas
Do balcão assiste
à labuta das mãos
Um fio de suor
escorre das órbitas.
***
marília miranda lopes
*
(in “Castas” – Q de Vien Cadernos de A Porta Verde do Sétimo Andar)
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