A Leonor continua descalça
o que sempre lhe deu certa graça.
Pelo menos não cheira a chulé
e tem nuvem de pó sobre o pé.
Digam lá se as madames do Alvor
são tão lindas como esta Leonor.
Um filhito ranhoso na mão,
uma ideia j´podre no pão.
Meia dúzia de sonhos partidos,
a seus pés, como cacos de vidros.
Digam lá se as madames do Alvor
são tão lindas como esta Leonor.
***
antónio cabral
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