ao tocar um caminho
falei-lhe ao ouvido
de uma matéria mais quente
para se esquecer da imitação das árvores
à escala de uma estação o olhar
cada volta que a informação dá no espaço
como um convite para dançar
fomos deixando crescer as árvores
não era urgente falar de árvores
não são urgentes as praças
não sou urgente?
ao toque os caminhos acalmam
e sentam-se nas praças
fingem dormir
nesta praça
a cair
de uma estrela
onde a informação se encostou um dia
apaixonada pelos olhos de um bicho
e caminhou
***
joana espain
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