Sem ti tudo é mais tranquilo e doce.
asperge o sovaco um perfume raro
e teu pescoço de sardão másculo
derrete-se de tanto linguado
subtraído e alheado o testículo anelar
sob e desce consoante a súbita garganta
o pássaro que tem na bota
molha a casta santidade eréctil a passagem
de uma malha sacrílega à ceia
enquanto o apostolado em orgia branqueia o vinho
os congregados adormecem num eterno repouso.
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aurelino costa
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