O Corsário da vida é como os teus beiços a sobrevoar o meu corpo. O arco, na sua chama de clarinete, hospitalar, abunda numa boneca com farrapo e um vagabundo cristal. Tilintar das chaves, a tua pele a roçar. A boca para o principício - abundância do suor pela fechadura cíclica no feto trespassado pela cor - o orifício das borboletas.
Apaixono-me diante do que não posso. E transpiro pela fragância o imaginável.
A torrente das coisas suplanta-me. Abro o manancial.
- a perspectiva
***
carlos vinagre
*
adelia prado(5)
adilia lopes(8)
al berto(6)
alba mendez(4)
anxos romeo(4)
augusto gil(4)
aurelino costa(11)
baldo ramos(6)
carlos vinagre(13)
daniel maia - pinto rodrigues(4)
fatima vale(10)
gastão cruz(5)
jaime rocha(5)
joana espain(10)
jose afonso(5)
jose regio(4)
maite dono(5)
manolo pipas(6)
maria lado(6)
mia couto(8)
miguel torga(4)
nuno judice(8)
olga novo(17)
pedro mexia(5)
pedro tamen(4)
sophia mello breyner andressen(7)
sylvia beirute(11)
tiago araujo(5)
yolanda castaño(10)
leitores amigos
leituras minhas
leituras interrompidas