a cidade
tem paredes
rios íngremes
dias possíveis
olhos obscenos
nos seios ao sol
nas pernas ao vento
no sexo inventado
não pergunto
mostra-me
sem que pergunte
surpreende-me
como antigamente
como naquele tempo
em que voavas
sobre o meu ombro
opaco nu
metálico
vem daí
no íntimo
dormimos sentados
no nome
no rosto
no ter dito:
a luz afinal
apodrece
no nome
no rosto
no ter dito:
a mão afinal
embebeda
lembras-te
***
carlos grade
*
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