Tombam secretas madrugadas
e rios densos de pavor
de tuas pernas devassadas
por meu instinto e meu amor.
Em teus joelhos levantados
tocam as pontas de uma estrela
(Quaisquer receios de pecados
empalidecem à luz dela...)
E as tuas ancas repousadas,
pra que o meu corpo se concentre,
esperam, cativas -, que as espadas
de amor se cravem no teu ventre.
***
david mourão-ferreira
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