estava o corpo alvo e nu
no cimo da mais alta montanha
onde se via azul turquesa
a confluência de dois rios
o vento quente fecundou-o
de mantras budistas
único som da natureza naquele instante
a atmosfera foi a dança
de infinitas pétalas vermelhas
sangue polinizado em voo aleatório
a cinza vivificada
espaço do amor absoluto
voltaria ao ventre da terra
germinar para o centro
até à libertação prateada do peixe
***
fátima vale
*
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