No talhar da emergência, na fala ventríloqua da arqueologia simbólica, o ship sob o ship sob o ship. Triliões de fragas cobertas de musgo tapante de emissões, uma mediateca removida até à campa onde o alvitre acampa. Procuradas as estafetas que levam a migalha genética em uso de memes refractários, tacteia-se o rígido em polifragmento, inimigos dormindo no
mesmo cristal.
Este é um tempo enevoado por fumo de alicate.
Três meses grandes, três meses a abarrotar de simulacraus drogados no Simulacrau. Do carreiro encardido, de três em três quilómetros, a placa indicando o aromatério.
O fedor esplende.
No labaret, pancé e pensée vão de toulouse a andorra comprar imaginários.
Pernoitam em gruta rústica.
Satisfazem-se pela internet.
São imaginados por um não-lugar.
Sem animais.
Os aparatos nickam-se, são extra-pontas reverdecendo na clamância diante do muro pantalhonista. Poma, no duro retorno ao canteiro, acrescenta-se doutro halo. Toma vários alprazo-lides para suportar estar fora do Speculum. Terá de sonhar até conseguir pagar a conta e voltar à não-existência. Outros berram-se. É rara a música.
Falar dos aprioris da doença. Conhecer seu dentro. Seu corpo, seu a-exterior.
Ouvir a espumância das razões.
Não claudicar ante a normatividade.
Nunca tive problemas com espinhas, vomito com muita facilidade.
Abandonei a casa por me ser insuportável o quotidiano dos parentes. Não volto lá.
Espero perder-me e ver Natascha amamentando metrossímeros e araucárias.
Vestir pele.
Coalhar os bons dias.
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alberto augusto miranda
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