Nada permanece desses anos inquietos
Deixados à porta da idade como sacos
De lixo atados, testemunho que reclama amizades
E mortes.
O destino dessas palavras
São o seu eco, um bilhete de autocarro
Ainda marca a ilusão interrompida - foi
Assim a nossa luta de classes, sem a ilusão
Que desafia os cantores do futuro.
Agora é esperar que algum sentido
Te surpreenda a meio do caminho que
Te leva à primeira cervejaria, um Marasmo de espuma e poemas polidos
Pela miséria episcopal da nação
Que todos os dias te oferece a morte para versejar.
***
fernando luís sampaio
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