O triste pode ser azul na guarita dos olhos
ou mais tenso na cisterna do olhar
consoante a tua disposição assim o sol
te olha...
a mão e o fósforo
ardem só de imaginar
é uma gaita o que nos prende?
um assobio? iu, iu?
assim um bidé estala
à colocação da nádega do teu olhar!
vira-te
por de trás do que pensas
ainda não está o teu pensar
um peixe circunda o aquário enquanto teus olhos parados
imaginam cataclismos na fedúcia da pupila
o vento largo esconde mapas
e os braços entristecem de tanto bater claras d'ovos
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aurelino costa
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