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dias debaixo da força das raízes.
sesteando
a lonjura de um infinito menor.
a gramática cresce para silêncio
e é a sensatez que encontra
o título da antítese.
um outro ser ganha o desejo
de um outro.
a sensibilidade é uma questão
de sim ou não.
os dias morrem em varandas
de não casas.
e eu sou um pouco de todos os nadas.
com o caroço de todo o capricho,
a ferramenta de todo o prazer.
***
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sylvia beirute
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19 de abril 2013
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