O homem vê uma mancha ao fundo a
mexer-se na sua direcção. É a barca de
Caronte que regressa. A terra engrossa
quando a água é empurrada e o homem
devorado pelo lixo. Os seus pulmões
enchem-se de v azio e morrem, como dois
milhafres deitados num campo de sal. A sua
dor tornou-se mais forte doa que as raízes que
rompem o alcatrão. Uma coisa não pássaro
o que ela vê, um vidro a nascer nos socalcos,
um crepúsculo.
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jaime rocha
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