porque o tempo é de corpo, {de passagem},
porque a boca é de nomes próprios, do verbo viver-morrer
dobrado sobre si mesmo como duas cores
que se misturam e imitam,
porque a tua borboleta percorre um pequeno país
que bate as asas no sentido oposto,
porque vens sem corpo, por entre os satélites, em
direcção ao amor conclusivo,
porque o lugar que há em ti não tem onde ficar:
O silêncio é a recompensa da tua permanência.
mas quem decifra o silêncio, querido herberto,
não é quem permanece.
***
sylvia beirute
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