Que matança receber-vos. E desmemória: pensava-vos mais castrejos, menos pululantes às comidas. Desapareceram-me recentemente dois seres, assim vos trespasso como transparentes. Consumo ainda algumas regressões para manter certo emprego.
As onanotecnologias encontraram no meu corpo um recipiente perfeito.
Não sou dada. Ide. O atelier do transtorno é a última porta à direita.
Que de baloiços, cavalinhos, almofadas, escorregas, posso deixar. É como se tivesse praticado a lei das sesmarias, que de bem me sinto.
Comam esse bolo-cadáver.
***
alberto augusto miranda
vila real, 1956
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