O lago quando memoriza objetos indefinidos
Descobre a divisa dos mortos
O tempo dos cavalos que se extraviam
E pelas terras findam no horizonte
Ante o que vê sempre
Seus olhos sondam e caminham a extensão da pele
Com um fim
dentre-dentes
Na construção de uma tempestade:
Ou na
Estática nuvem mímica, aguda
À qual alcançam até as crianças: a festejar o enigma.
Perder a memória das poucas horas -
O medo de não caber no tempo
***
karinna alves gulias
nitéroi, 1983
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