Navio errante,
atraquei ao cais do Amor.
Daí em diante
fui-me ao sabor
de ondas, pária
de incerto rumo, bússola perdida.
Onde a linha imaginária
do verde equador
da minha vida?
Navio errante,
sem leme nem comandante,
meu sonho é corcel sem rédea
a gravitar na linha média
entre o equador
e o cais do Amor!
in Entre a Pantera e o Espelho
***
Maria Eugénia Lima (1935)
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