Os céus são os meus bocados
E os bocados voltaicos cimentos
E os meus bocados são deslumbramentos
Nas mãos lindas, com gretas. Rachados
Os meus pulsos sangram as pessoas
E as pessoas são os carros onde ajoelhamos
Berros de horror junto às estradas.
Vibra um coro de tempo nas onduladas esparçantes
ventanias de Inverno.
Sabe a sol
***
Carlos Vinagre
Espinho (1988)
**************************
adelia prado(5)
adilia lopes(8)
al berto(6)
alba mendez(4)
anxos romeo(4)
augusto gil(4)
aurelino costa(11)
baldo ramos(6)
carlos vinagre(13)
daniel maia - pinto rodrigues(4)
fatima vale(10)
gastão cruz(5)
jaime rocha(5)
joana espain(10)
jose afonso(5)
jose regio(4)
maite dono(5)
manolo pipas(6)
maria lado(6)
mia couto(8)
miguel torga(4)
nuno judice(8)
olga novo(17)
pedro mexia(5)
pedro tamen(4)
sophia mello breyner andressen(7)
sylvia beirute(11)
tiago araujo(5)
yolanda castaño(10)
leitores amigos
leituras minhas
leituras interrompidas