Uma espécie.
Mastigar os passos ardentes
Aí se fecham os sítios
a que vou pertencer.
encontrar uma presença
talvez de deuses,
o que ardia em convulsão
quando o claustro abriu latejei.
Como é redimível
a confissão.
Lembrar-te-ás ainda que existo
de cama
nesta casa fechada
Não tem nome este corpo de ideia.
O efémero ganha apoteose de destino
heresia viva
à última vela, a tua mão prendeu-me o braço
quando todos os meus nervos estavam a rogar
escorrego,
na casa de espelhos da poesia,
rasgas a camisa, tornas.
Esmago a tâmara,
recordo sempre.
***
luísa mota
(lisboa, 1972)
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