Há um espaço
Que as estátuas celebram
Com rumores
Frias conjecturas se deslocam
Dos seus rostos de mármore
Para os campos desertos
Impérios desmoronam
Nos seus gestos hábeis
Vestem trajes de linho
Que o vento desfaz
E tocam a terra
Húmida
Matam por desfaçatez
E constroem sobre o sol
Um trono de mágoa
Cavaleiros do império
Que acabam em estátuas
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rui carlos souto
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