Minha mulher de parmas e cidades
escondidas atrás do ovo e as idades
de verde, louco verde, adestramento
para um nome infinito nesta mão,
qual água que se acolhe à tua boca.
Minha mulher de leve, pé no chão
de verdade e caminho à minha toca,
digo-te sumos fortes e calados
sob os rios doridos e correntes
que amarram as linhas e os dados
dos jogos amarelos e doentes,
nem nossos, nem pequenos, nem jogados;
digo-te mundo, e temo-nos cientes.
***
Pedro Tamen
********************************
adelia prado(5)
adilia lopes(8)
al berto(6)
alba mendez(4)
anxos romeo(4)
augusto gil(4)
aurelino costa(11)
baldo ramos(6)
carlos vinagre(13)
daniel maia - pinto rodrigues(4)
fatima vale(10)
gastão cruz(5)
jaime rocha(5)
joana espain(10)
jose afonso(5)
jose regio(4)
maite dono(5)
manolo pipas(6)
maria lado(6)
mia couto(8)
miguel torga(4)
nuno judice(8)
olga novo(17)
pedro mexia(5)
pedro tamen(4)
sophia mello breyner andressen(7)
sylvia beirute(11)
tiago araujo(5)
yolanda castaño(10)
leitores amigos
leituras minhas
leituras interrompidas