Entrada a noite,
a gata Electra
esquece vinganças
e senta-se
ao meu lado.
Ouvimos os trios de cordas,
eu bebo whisky,
a bem da morte sóbria
ou, pelo menos,
de um sono conforme;
a vida parece suave,
a pulsação
quase perfeita
e a gata pensa
que não há direito
que alguém sofra.
***
josé alberto oliveira
*
adelia prado(5)
adilia lopes(8)
al berto(6)
alba mendez(4)
anxos romeo(4)
augusto gil(4)
aurelino costa(11)
baldo ramos(6)
carlos vinagre(13)
daniel maia - pinto rodrigues(4)
fatima vale(10)
gastão cruz(5)
jaime rocha(5)
joana espain(10)
jose afonso(5)
jose regio(4)
maite dono(5)
manolo pipas(6)
maria lado(6)
mia couto(8)
miguel torga(4)
nuno judice(8)
olga novo(17)
pedro mexia(5)
pedro tamen(4)
sophia mello breyner andressen(7)
sylvia beirute(11)
tiago araujo(5)
yolanda castaño(10)
leitores amigos
leituras minhas
leituras interrompidas